O ex-presidente Jair Bolsonaro quebrou o silêncio após ser indiciado pela Polícia Federal (PF) sob suspeita de participação no planejamento de um golpe de Estado, em reação à vitória de Lula nas eleições de 2022. Em entrevista à imprensa, Bolsonaro direcionou suas críticas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF).
“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, declarou o ex-presidente, em tom de contestação.
Bolsonaro afirmou que aguardará orientações de sua defesa antes de comentar os detalhes do indiciamento. “Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, completou.
A acusação da PF contra Bolsonaro e outros 36 investigados foi oficializada na quinta-feira (21). Um dia antes, uma operação da polícia resultou na prisão de seis militares acusados de planejar atentados contra o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes, intensificando a crise.
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