Uma disputa política movimenta a Câmara de Vereadores de Cacauândia (RO). A formação da mesa diretora eleita em janeiro enfrenta contestações judiciais. Vereadores que ficaram de fora do processo acusam irregularidades, enquanto a atual gestão defende a validade do regimento interno.
No início de janeiro, a Câmara de Vereadores de Cacauândia elegeu sua nova mesa diretora para o biênio 2025-2026. A chapa composta por Dora (presidente), Gilmar (vice-presidente), Daiane (segunda vice-presidente), Xavier (primeiro secretário) e Rodrigo como segundo secretário foi formada e aprovada de acordo com o regimento interno.
Entretanto, quatro vereadores que não integraram a mesa – Gene Falcão, Antônio Pereira, Joviti e Rayane Boeno – entraram com um mandado de segurança pedindo o cancelamento da eleição. Eles alegam que a proporcionalidade partidária foi ignorada, embora tal critério nunca tenha sido aplicado na história da Câmara.
O regimento interno, criado em 1993, estabelece que a mesa diretora seja eleita por maioria simples dos presentes. A atual gestão aponta que o processo foi conduzido de forma regular e que as contestações surgiram por motivos pessoais. “É uma questão de egos feridos”, afirmou um dos membros da mesa.
Histórico de 48 anos de mandatos somados entre os vereadores contestantes torna a situação ainda mais intrigante. Para alguns moradores, as ações desses parlamentares são vistas como uma tentativa de beneficiar interesses próprios, em vez de respeitar a decisão popular.
O caso agora está sob análise da justiça, e a Câmara aguarda a decisão para dar continuidade aos trabalhos. A população segue acompanhando os desdobramentos.
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