Elizabeth Bagley, embaixadora dos Estados Unidos no Brasil e nomeada pelo presidente Joe Biden em 2022, colocará seu cargo à disposição antes da posse de Donald Trump, marcada para 20 de janeiro de 2025. Com a vitória do republicano, a expectativa é que o perfil diplomático norte-americano no país mude substancialmente. Procedimento comum em transições presidenciais, a carta de renúncia de Bagley reflete um padrão entre diplomatas nomeados por presidentes que não foram reeleitos, principalmente quando são de partidos diferentes.
Com a maioria republicana conquistada no Senado, Trump terá mais liberdade para alinhar sua política externa e nomear representantes diplomáticos que reflitam suas diretrizes. No primeiro mandato, o ex-presidente já havia escolhido Todd Chapman como embaixador, um diplomata que cultivou uma relação próxima com o então presidente Jair Bolsonaro. Em 2020, Chapman protagonizou um episódio polêmico ao realizar um churrasco com Bolsonaro na embaixada sem o uso de máscaras, em meio à pandemia. Três dias após o evento, Bolsonaro foi diagnosticado com Covid-19, o que gerou repercussão na mídia internacional.
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