Evaldo de Almeida Muniz, residente do interior de Rondônia, enfrenta uma luta angustiante contra o tempo. Internado há 61 dias na ala de neurologia do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Porto Velho, ele aguarda uma cirurgia urgente para tratar um tumor no ângulo ponto-cerebelar esquerdo. Porém, a escassez de equipamentos essenciais, como o kit de pressão invasiva e a neuro-monitorização, tem adiado indefinidamente o procedimento.
A situação, que expõe as fragilidades do sistema público de saúde, levou Evaldo a recorrer à Defensoria Pública de Rondônia (DPE) e ao Ministério Público Estadual (MP-RO). Apesar dos esforços, nenhuma solução foi apresentada até agora. “Não é só por mim, mas por todos os pacientes que dependem desses equipamentos para sobreviver”, desabafou o paciente, emocionado.
A crise não é um caso isolado. A falta de materiais básicos para cirurgias complexas em hospitais públicos representa um obstáculo frequente, colocando em risco vidas que poderiam ser salvas com intervenções mais ágeis. Evaldo e outros pacientes seguem aguardando, enquanto o tempo se torna um inimigo implacável.
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