A Justiça Eleitoral reprovou as contas de campanha de Jeovane de Jesus Rocha, candidato a vereador de Porto Velho nas eleições de 2024, apontando irregularidades que podem torná-lo inelegível em pleitos futuros.
Entre as falhas identificadas, destacam-se a omissão de despesas e a ausência de registro de receitas estimáveis. Eventos promovidos em prol do candidato, como carreatas com bandeiras e locação de estruturas, não foram contabilizados corretamente. Nas redes sociais, registros visuais de pelo menos 15 bandeiras contradizem os dados fornecidos na prestação de contas.
Outro ponto levantado foi a chamada "Operação Santinho", que recolheu materiais gráficos em locais de votação. Parte desses materiais não estava devidamente declarada. Além disso, o pagamento de uma nota fiscal no valor de R$ 2.470,00, realizado após o período eleitoral, foi considerado uma infração à legislação vigente.
Impacto financeiro e político
As irregularidades somam 12,21% dos recursos arrecadados pela campanha, motivando a recomendação de recolhimento de R$ 2.770,00 ao Tesouro Nacional. Apesar de Jeovane Rocha ter argumentado que parte das despesas seria responsabilidade de terceiros ou da campanha majoritária, a Justiça rejeitou as justificativas, reforçando que as informações financeiras são de responsabilidade exclusiva dos dirigentes da campanha.
Sem a possibilidade de adicionar novos documentos após a fase de diligências, a desaprovação das contas deixa o candidato sujeito a sanções severas, incluindo inelegibilidade. Até o momento, Jeovane Rocha e sua equipe não se manifestaram sobre a decisão.
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