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Domingo, 09 de Fevereiro de 2025
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CARNAVAL OU COVID-19? A FOLIA PODE SAIR CARA DEMAIS EM PORTO VELHO

Entre confetes e máscaras, o dilema: será que a folia pode custar mais vidas do que já perdemos?

CARNAVAL OU COVID-19? A FOLIA PODE SAIR CARA DEMAIS EM PORTO VELHO
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Porto Velho se prepara para mais um Carnaval de ruas lotadas, blocos animados e muita festa. Mas será que no meio da folia existe espaço para a preocupação com a saúde?

Depois de anos de pandemia e milhares de mortes, o alerta volta a soar: especialistas temem que o vírus da Covid-19 encontre no Carnaval o ambiente perfeito para uma nova explosão de casos. A pergunta que fica no ar — é tempo de festejar ou de redobrar os cuidados?

OS NÚMEROS QUE NÃO PODEM SER ESQUECIDOS

A pandemia de Covid-19 deixou cicatrizes profundas no Brasil. De acordo com dados oficiais, mais de 700 mil brasileiros perderam suas vidas para a doença. Em Rondônia, foram mais de 7 mil mortes, sendo Porto Velho a cidade mais afetada. Apesar da vacinação ter reduzido significativamente os casos graves, o vírus ainda circula e novas variantes seguem surgindo. O Carnaval, com sua aglomeração inevitável, pode ser o gatilho para uma nova onda.

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FESTA SEM LIMITES: VALE O RISCO?

As ruas da capital rondoniense já estão sendo tomadas pelo clima carnavalesco. Blocos tradicionais, como os conhecidos desfiles no centro da cidade, prometem reunir milhares de foliões. Máscaras? Só as coloridas e brilhantes da festa. Álcool em gel? Só se for misturado na bebida. O distanciamento social parece coisa do passado. Enquanto isso, médicos e especialistas alertam: se houver um aumento de casos, o sistema de saúde pode voltar a ficar sobrecarregado.

E O PODER PÚBLICO, O QUE DIZ?

A Prefeitura de Porto Velho e o Governo de Rondônia afirmam estar monitorando a situação, mas, até o momento, não há restrições para o Carnaval. A Secretaria de Saúde recomenda a vacinação em dia e cuidados básicos, mas sem medidas rígidas. Afinal, a economia também está em jogo: o Carnaval movimenta o comércio, bares, restaurantes e hotéis da cidade.

DÁ PRA FESTEJAR COM RESPONSABILIDADE?

A verdade é que a decisão está nas mãos do próprio folião. Há maneiras de curtir a festa sem ignorar completamente os riscos. Se for para os blocos, manter uma certa distância e evitar grandes aglomerações pode ser uma alternativa. O uso de máscara em locais fechados ainda é recomendado, especialmente para idosos e pessoas com comorbidades. A vacinação segue sendo a principal arma contra a Covid-19. O problema é que, na empolgação da festa, quem realmente se lembra dessas recomendações?

NO DIA SEGUINTE, QUEM PAGA A CONTA?

O Carnaval dura quatro dias, mas as consequências podem se arrastar por semanas. Com o fim da festa, os hospitais podem voltar a encher, e a sensação de "vida normal" pode dar lugar à preocupação. No fim das contas, fica o questionamento: Porto Velho está pronta para pagar o preço da folia ou será que o vírus vai ganhar esse desfile?

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