A força da natureza mais uma vez impõe desafios às famílias ribeirinhas de Porto Velho. Com o nível do rio Madeira ultrapassando os 15 metros, cerca de 40 pessoas já enfrentam os impactos diretos da cheia, que atinge cinco comunidades da região.
As comunidades Ressaca, Maravilha I, Maravilha II, Vila Nova e Vila do Calama estão entre as mais afetadas. Ruas alagadas, áreas isoladas por terra e a constante preocupação com a segurança de crianças transformaram a rotina de quem vive à beira do rio.
COMUNIDADES ISOLADAS, CRIANÇAS EM RISCO E AJUDA URGENTE
Em alguns trechos do ramal Maravilha II, o acesso só é possível por barcos, dificultando deslocamentos diários — inclusive o trajeto escolar das crianças, que ficam expostas a riscos como picadas de animais peçonhentos.
Para minimizar os efeitos da cheia, a Defesa Civil atua de forma emergencial, oferecendo água potável, hipoclorito de sódio e transporte por bote. A meta é garantir dignidade e segurança a quem enfrenta os efeitos da natureza.
MONITORAMENTO INTENSIFICADO E APOIO À POPULAÇÃO
Segundo Rodrigo Andrade, gerente da Defesa Civil, a situação exige atenção redobrada:
“Nosso foco é proteger a vida e garantir que essas famílias recebam todo o suporte necessário durante esse período crítico.”
A Defesa Civil seguirá monitorando, na próxima semana, as demais comunidades do Baixo Madeira, reforçando a presença nos pontos mais vulneráveis.
Se você mora na região ou conhece alguém que precise de ajuda, o contato com a Defesa Civil pode ser feito pelo número 199 ou pelo WhatsApp (69) 98473-2112.
Comentários: