Em uma decisão que marca um ponto de inflexão na história política de Rondônia, o ex-prefeito de Porto Velho e ex-deputado federal Carlinhos Camurça foi condenado a 20 anos de reclusão em regime fechado por estupro de vulnerável. A sentença, ainda passível de recurso, foi embasada em um robusto conjunto probatório analisado pela Justiça rondoniense.
INVESTIGAÇÃO REVELA PADRÃO DE ABUSOS CONTRA CRIANÇA DE 11 ANOS
O Ministério Público apresentou provas contundentes de que os crimes ocorreram em múltiplas ocasiões contra uma menina de apenas 11 anos, causando danos permanentes à integridade física e psicológica da vítima. Todo o processo tramitou sob rigoroso sigilo judicial, seguindo os protocolos de proteção a menores vítimas de violência.
DE LÍDER POLÍTICO A CONDENADO: A QUEDA DE UM DOS NOMES MAIS INFLUENTES DA HISTÓRIA DE RONDÔNIA
Camurça construiu uma trajetória política de destaque no estado: exerceu dois mandatos como deputado federal e renunciou ao cargo em 1986 para concorrer à Prefeitura de Porto Velho, inicialmente como vice-prefeito na chapa de Chiquilito Erse. Em 1998, assumiu a liderança da capital após o afastamento do titular por questões de saúde, conquistando posteriormente sua reeleição em 2000.
DECISÃO JUDICIAL FUNDAMENTADA EM PROVAS TÉCNICAS E TESTEMUNHOS CONCLUSIVOS
A sentença foi proferida com base em um meticuloso trabalho investigativo conduzido pelo Ministério Público em parceria com autoridades policiais. As provas técnicas e depoimentos coletados formaram o alicerce para a condenação que chocou o cenário político estadual.
O QUE VEM A SEGUIR? DEFESA AINDA PODE BUSCAR REVERSÃO NAS INSTÂNCIAS SUPERIORES
A equipe jurídica do ex-prefeito ainda pode recorrer da decisão em tribunais superiores, mas a contundência das provas apresentadas e a gravidade do crime tornam o cenário desafiador para a defesa. O caso representa um marco no combate a crimes contra vulneráveis, independentemente da posição social ou política do acusado.
Comentários: