Um criminoso de alta periculosidade continua foragido há mais de três meses em Porto Velho (RO), mesmo após ter sido condenado por um crime brutal: a decapitação de uma mulher no condomínio Morar Melhor, na zona Sul da capital.
Erick Ramon Rodrigues Saraiva, conhecido por sua ligação com facções criminosas, conseguiu escapar do sistema penitenciário no dia 7 de março deste ano, mesmo estando sob custódia. O que mais revolta é o motivo da fuga: ele estava fora da cela participando de atividades externas do projeto "Acuda", que oferece trabalho e suposta ressocialização para detentos.
Apesar do histórico violento, Erick havia conquistado o direito de "cela livre", medida que permite mais liberdade dentro da unidade, com possibilidade de sair para trabalhar. A decisão gerou forte indignação de agentes e denunciantes, que alertam para a fragilidade do sistema.
“Eles são presos do regime fechado, não poderiam estar fora da unidade, mas estavam trabalhando mesmo assim”, revelou um denunciante à imprensa. Segundo ele, basta uma análise de comportamento para que detentos ganhem esse privilégio, mesmo sendo considerados membros de facções e envolvidos em crimes hediondos.
O caso escancara brechas na política de classificação de apenados e levanta um alerta sobre a segurança pública na capital. Até o momento, Erick Ramon segue foragido e representa risco iminente à população.
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