A tarde desta sexta-feira (14) marcou mais um desdobramento de um dos maiores escândalos já registrados nos bastidores da política rondoniense. Moisés José Ribeiro de Oliveira, de 60 anos, foi preso pela Polícia Militar em uma residência no bairro São João Bosco, em Porto Velho.
Ele é ex-diretor financeiro da Assembleia Legislativa de Rondônia e foi condenado a 13 anos, 7 meses e 6 dias de prisão pelo crime de peculato — desvio de recursos públicos. Moisés é irmão do ex-deputado estadual Carlão de Oliveira, que presidia a Assembleia Legislativa à época dos crimes e também foi preso recentemente em São Paulo.
ENVOLVIMENTO EM ESQUEMA DE CORRUPÇÃO MILIONÁRIO
O nome de Moisés já havia aparecido na Operação Dominó, deflagrada pela Polícia Federal em 2006, que teve como objetivo desmantelar uma organização criminosa acusada de fraudar licitações e desviar recursos públicos em órgãos estaduais, incluindo a própria Assembleia Legislativa.
Segundo as investigações, o grupo atuava de forma coordenada, manipulando procedimentos administrativos e desviando verbas públicas em esquemas milionários.
PRISÃO CONFIRMA AÇÕES DE COMBATE À IMPUNIDADE
Após ser capturado, Moisés foi conduzido ao Complexo Penitenciário da capital, onde cumprirá sua pena em regime fechado. A prisão reforça o avanço das ações de combate à corrupção e da responsabilização de agentes públicos envolvidos em crimes contra o patrimônio público.
O caso, que já dura quase duas décadas, volta aos holofotes com um lembrete contundente: a impunidade tem prazo de validade — e a justiça segue seu curso.
Comentários: